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![]() A obesidade é uma síndrome, com várias causas, caracterizada por um excesso de tecido gorduroso e ser classificada em várias modalidades. Por esta classificação já podemos concluir que a obesidade não é característica de pessoas com "falta de vontade para emagrecer, relaxadas com sua aparência e etc", mas de pessoas com uma doença e que deve ser tratada como tal. Sabe-se hoje que muitos hormônios como a adrenalina, a serotonina, a dopamina e a nor-adrenalina estão envolvidos em respostas como humor, ansiedade, saciedade e ate as reações psíquicas tem seu lado físico. Portanto, a obesidade hoje é vista como uma patologia crônica e deve ser tratada. Outra forma de classificar a obesidade é pelo peso, que reflete, não necessariamente (a musculatura também pesa), o excesso de gordura. Os critérios utilizados para medir o tecido adiposo são variados. Podemos citar a correlação do peso/altura (tabela do Metropolitan Life InsuranceCompany), medidas de espessura de prega cutânea e o índice de Quetelet ou Índice de Massa corpórea (IMC). O IMC é obtido pela divisão do peso em Quilos pela altura ao quadrado (expressa em metros). Podemos classificar o peso em categorias, de acordocom o IMC. A importância desta classificação reside no fato estatístico de que pessoas classificadas como obesas apresentam um risco muito maior de doenças como adislipidemia, o diabetes, as doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial, a gota, a osteoartrose e conseqüentemente maior risco de morbi-mortalidade. O principal mecanismo da obesidade é um desequilíbrio entre a formação e a destruição de células adiposas no organismo. Simplificando: o que comemos (medido em calorias) favorece a formação de células adiposas e o que gastamos (gasto calorico) favorece a destruição destas células; deste modo temos obesos que comem muito e obesos que comem pouco ou adequadamente mas gastam pouco (gasto calórico ineficiente). Esta é outra forma de classificar a obesidade, ou seja, quanto ao mecanismo envolvido na sua gênese. Esquematicamente:
O mecanismo envolvido na gênese da obesidade é fundamental para um tratamento adequado do paciente. Vale a pena lembrar que os nutrientes que mais engordam, ao contrário do que se pensa, são as gorduras - 1 grama de gordura tem 9 calorias, enquanto 1 grama de açúcar te proporcionando condições para um crescimento, amadurecimento e envelhecimento saudáveis. O tratamento da obesidade inclui medidas dietética, exercícios físicos, se necessário medicação, e tratamento das condições associadas com a obesidade. A dieta para emagrecer deve ser orientada por profissionais habilitados, para evitar distúrbios metabólicos e perda de peso muito rápida. Esta perda muito rápida geralmente é feita as custas de tecido muscular, o que é absolutamente indesejável. Basicamente as dietas devem ser hipocalóricas, fornecendo em torno de 1200 calorias por dia; a gordura deve ser restrita ao mínimo possível. Por exemplo, cozer os alimentos com menos óleo, não temperar a salada e os legumes com óleo (só vinagre e sal), evitar alimentos gordurosos, como os embutidos (salame, presunto, etc), dar preferência ao queijo fresco (quanto mais amarelo o queijo, maior o seu teor de gordura), laticínios desnatados ou diet, não usar e abusar das frituras, preferindo alimentos cozidos ou grelhados. Não esquecer que os diferentes tipos de óleos e azeites não diferem muito no seu teor calórico, mas sim no tipo de gordura que contém. As gorduras associadas às carnes devem ser retiradas antes de cozer. As bebidas alcóolicas e os açucares (refrigerante, só diet ) também devem ser evitados, para ajudar na diminuição das calorias totais. A quantidade de proteína da dieta deve ser mantida. As dietas de muito baixa caloria (700 - 800 calorias) não devem ser utilizadas sem critério, pois suas conseqüências podem ser desastrosas. Segue uma tabela de calorias de vários grupos alimentares para que você possa balancear sua dieta. Divida o seu dia em quatro refeições - café da manhã, almoço, lanche da tarde e janta - e inclua no seu cardápio as verduras, os legumes, os laticínios, as frutas, as carnes e os cereais, e terá uma dieta adequada, com todos os nutrientes necessários a boa saúde. Adquira este habito, pois a tendência a engordar não desaparece, e se você não mantiver as alterações no seu comportamento alimentar, provavelmente será mais um dos inúmeros obesos com o popular efeito sanfona - emagrece/engorda/emagrece/engorda. Deve ser realizado junto com a dieta, para aumentar o gasto calórico. Os exercícios bons para perder peso são os mesmo que condicionam o aparelho cardiovascular - natação, caminhar, correr, bicicleta, aeróbica. Mas atenção: a maioria dos obesos não fazem exercícios e tem um baixo condicionamento - comece com exercícios leves e de curta duração, como por exemplo caminhar 15 minutos por dia, e aumente progressivamente o tempo e a intensidade do exercício. Exercícios como musculação e ginástica localizada não condicionam o físico e são ineficientes para ajudar a perder peso. Servem para definir a musculatura e evitar a flacidez. A hidroginástica não proporciona grandes perdas calóricas, mas é uma alternativa para obesos que com problemas articulares e de ligamentos ou tendão, que precisam de exercícios de baixo impacto no aparelho locomotor. Além das vantagens citadas, o exercício aeróbico também previne a queda nas necessidades energéticas que acompanham o emagrecimento. Geriatra e Gerontologia CRM 67743 Obesidade - Tratamento da Obesidade... Obesidade e termogênese -As pessoas vivem comparando máquinas com o corpo humano...
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