Caros Amigos:Primos em primeiro grau tem, de fato, um risco aumentado de virem a ter um filho comprometido por afecção genética. Enquanto este risco é de 3% na população geral (de não consanguíneos), ele passa a ser de 9% em primos de primeiro grau.
Não há até o presente momento meios, em nenhum lugar do mundo, para sabermos para quais genes deleterios o casal é heterozigoto. Assim não há infelizmente, exames a serem feitos ou eventuais "tratamentos". A única orientação é um cuidadoso estudo ultra-sonográfico morfológico com 20 semanas de futura gravidez para afastarmos pelo menos aquelas doenças recessivas que se traduzem por anomalias físicas. Deve ser ressaltado, entretanto, que a normalidade desse exame não afasta todas as possibilidades de comprometimento da criança.
Dr. Thomaz Gollop é especialista em Medicina Fetal e Genética na Universidade de São Paulo.