Olá !
Bem, eu gostaria de maiores esclarecimentos sobre o HPV, pois encontro-me em tratamento juntamente com minha namorada (ambos os casos detectados somente com biópsia), e não temos todas as informações de que gostaríamos de dispor sobre a doença, tais como MEIOS DE CONTÁGIO (nossosmédicos alopatas tem dito que não podemos praticar sexo oral nem tocarmos na vagina e depois no pênis por perigo de contágio, além de já estarmos usando preservativos nas relações) e TRATAMENTOS ALTERNATIVOS (estamos nos tratando com medicina biológica-homeopatia, homotoxicologia e outras vertentes que procuram tratar a doença pelo fortalecimento do sistema imunológico, visto que, pelo menos para mim, o tratamento alopático sugerido se mostrou excessivamente agressivo, pois seria à base de EFURIX, uma pomada esfoliante).Em especial, o primeiro tópico nos preocupa, já que o meu urologista, aparentemente mais alarmista, alertou até sobre a possibilidade do contágio com o contato da mão de uma pessoa infectada que tenha tocado seus genitais e posteriormente nós tenhamos levado nossa mão aos nossos genitais sem tê-la lavado antes, o que nos faz temer termos que isolar nossas toalhas a fim de evitar o contágio por pessoas que as usem, em especial a filha de minha namorada, uma criança de 7 anos.
Ficarei muito grato em receber informações mais por menorizadas sobre essas formas de contágio e cuidados preventivos para evitar a contaminação, já que tudo o que consegui além das orientações muitas vezes conflitantes dos médicos que consultamos, não foi suficiente para tirar essas dúvidas.
Muito obrigado.
Prezado Fábio.O HPV, Human Papiloma Virus, ou vírus da verruga humana, é de fato um grande problema de saúde pública. Antigamente ele era chamado de crista de galo e aparecia de forma visível nos órgãos genitais tanto femininos como masculinos. Como a lesão era grande e feia muitos dos portadores paravam de ter relações sexuais e portanto não transmitiam mais a doença até procurarem socorro médico. O tratamento, nesta época, era com cauterização elétrica ou química das lesões visíveis.
No entanto os vírus sofrem mutações... E o HPV passou a ser um vírus silencioso com lesões apenas microscópicas. Hoje, uma das maneira mais comuns de se detectar o vírus é pelo exame papanicolau, ou citologiaoncótica, também chamado de preventivo de câncer. Este exame ralizado na mulher sugere a presença do HPV e a biópsia o confirma. Nestes casos o companheiro é encaminhado ao urologista e através de um exame, peniscopia, é localizada a área de possível infecção e realizada uma bióps
a necessidade de contato direto entre superfícies vivas e suscetíveis.
A recomendação médica é que se usem preservativos até seis meses após a cura completa das lesões.
O tratamento preconizado hoje é a destruição completa das lesões usando meios físicos ou químicos. Os tratamentos alternativos não têm mostrado resultados satisfatórios. Entre os meios físicos estão o laser, cauterização de alta ou baixa freqüência, e crioterapia. Entre os químicos o uso de diversos medicamentos, todos visando destruir a lesão, já que o vírus vive nas células da pele ou da mucosa.
O índice de recorrência é muito alto, ou seja, muitas lesões após o tratamento voltam.
As informações médicas não são tão conflitantes como você fala, apenas existe uma preocupação muito grande em relação a este vírus dada à possibilidade do mesmo estar ligado ao câncer genital.
A única maneira de evitar o contágio com o HPV é o uso de preservativo nas relações sexuais.
Lembre-se: o seu médico é a melhor maneira de tratar a sua doença. Converse com ele, mude de médico caso não se convença, mas não arrisque sua saúde e a de sua namorada fazendo automedicação.
Atenciosamente,